Período de sobriedade punitiva
Reforma do direito penal Séc XVIII
Leitura comum da dogmática penal
Foi aquele período em que as penas cruéis passaram a ser rejeitadas, pelas pessoas presentes e pelos juristas. Houve um momento de rejeição do suplício.
A morte deixa de ser um espetáculo.
Morte indolor sem destruir o corpo do condenado
Objetivos da reforma
Vergonha de punir
A justiça penal não pode ser violenta
Humanização das penas – esse movimento foi de fato motivado por uma pretensa ou preocupação com a humanização? Todo sistema de produção tende a buscar a sua forma de produção. Porque a prisão é a forma de prisão mais adequada a esse novo sistema sócio-econômico?
Se adequar ao novo sistema sócio-econômico.
Mudança no objetivo da punição
Hoje, a justiça penal é aberta. Um processo penal acusatório.
A confissão não é mais considerada um meio de prova, e sim uma forma de defesa.
A pena hoje é executada em lugares fechados.
Não há mais a marcação do corpo, mas há a marcação do nome da pessoa que acompanha o sujeito por muito tempo.
Reforma na maneira de execução da pena e objeto, não os valores.
Visibilidade
A pena agora não destrói o corpo do condenado e sim o protege
Castigos defendidos pelos punidores
O limite do Estado passou a ser os direitos individuais.
Analogia entre o crime e a pena. (mecanismos de proporcionalidade)
Prisão
Controle do tempo e do espaço do detento – liberdade
Mas não existe nenhuma prisão que funcione sem uma parte de sofrimento físico.
Tempo e força de trabalho - Adequação desse tipo de modelo ao sistema econômico da época
As condições de vida do detento não poderiam ser melhores que as do operário livre.
Diferenciação social: detentos e não detentos. Trabalhador e não trabalhador.
As condições do trabalhador recluso tinha que ser pior do que a do trabalhador.
Direito de punir do Estado deve respeitar o direito do cidadão (o detento não deixa de ser um cidadão)
Privação da liberdade: um bem que pertence a todos em uma sociedade livre
A pena sai do corpo e passa para a alma do condenado.
Finalidade corretiva e educativa
Influências de outros ramos da ciência - O saber sobre o sujeito
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